20/09/15

Bali: Ubud (parte II)


Num dos dias em que estivemos em Ubud decidimos alugar um carro e descobrir mais uns pontos de interesse relativamente perto da cidade. O dia começou com um espectáculo de dança/teatro já fora da cidade de Ubud e que teve a duração de uma hora. Também é possível assistir a esses espectáculos na própria cidade de Ubud.

A dança tradicional balinesa é mundialmente famosa e para nós ocidentais é fácil de entender e tão fácil de gostar. Talvez seja pela música hipnótica cheia de ritmo ou pelas cores garridas das roupas que fazem deste evento um espetáculo único e cheio de vida e emoção. De uma forma bastante simplista pode-se dizer que o espectáculo é uma mistura de dança e teatro em que que a trama se desenvolve entre Barong (Deus bom) e Rangda (Deus mau) tudo embalado por uma música de batidas repetitivas e tocadas ao vivo. 




"Palco" onde se desenrolou a trama
Foto da praxe
Música ao vivo
Barong - Deus Bom
Rangda- Deus mau


Prosseguimos viagem em direcção a uma das maiores atracções das redondezas: os arrozais. Apesar de existirem vários terraços espalhados por diversos sítios acabámos por escolher os de Tegalalang para visitar. 



A importância do arroz na vida dos povos asiáticos é imensa: ele é a base da alimentação de muitos e os sustento de outros tantos.  Desta feita o cultivo do arroz obedece a rituais milenares muitos deles ligados a crenças religiosas, pretendendo-se que haja harmonia nos cultivos com os próprios Deuses para que estes sejam sempre prósperos. O sistema de cultivo é bastante organizado e repetitivo tornando a paisagem extremamente bela.


 

Os campos de arroz são organizados em sistema de "escada" para que a água excedente flua de um degrau para o outro (este tipo de irrigação é conhecido por subak) e para que a restante água fique acumulada nos degraus. 

Subak

 A melhor forma de conhecer os arrozais é caminhando por eles, e felizmente é possível fazê-lo. Atenção que há "cobradores" de portagem pelo meio do caminho, pelo que para continuar a visita têm mesmo que pagar. Para além disto, há um bilhete a pagar à chegada. Um esquema algo duvidoso mas enfim, compensa pagar. Nos arrozais de Jatiluwih passa-se o mesmo e as "taxas" a pagar são ainda mais elevadas. No final do passeio nada melhor do que descansar num dos vários cafés com vista directa para os arrozais.

Vista directa para os arrozais 

Panqueca de Banana
No próximo post acabámos finalmente a nossa visita à região de Ubud!

Baci*




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